Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 337-337, fev. 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421161

ABSTRACT

Resumo A queda de coberturas vacinais (CV) na infância, entre elas a da poliomielite, vem se tornando uma preocupação sanitária. O objetivo foi analisar a tendência temporal das coberturas das três doses da vacina contra a poliomielite nos primeiros 12 meses de vida entre 2011 e 2021, com destaque na pandemia de COVID-19, além de mapear as CV no Brasil. Foi realizado um estudo ecológico com técnicas de série temporal interrompida (STI) e análise espacial, a partir dos dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. A tendência da CV foi ajustada pelo estimador de variância de Newey-West, segundo as unidades federadas e o Índice de Privação Brasileiro. A distribuição da CV foi estimada por modelos bayesianos e os aglomerados espaciais pelos índices de Moran global e local, identificando áreas de menor cobertura nas Regiões de Saúde. Observa-se perda da CV ao longo do período em todas as regiões do país, sendo maiores no Norte e no Nordeste e se acentuando durante a pandemia. As maiores quedas foram identificadas em estados e regiões de saúde com maior vulnerabilidade social. A queda na CV mostra que o risco de reintrodução do vírus selvagem é iminente e os desafios precisam ser enfrentados com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.


Abstract The drop in childhood vaccination coverage (VC), including poliomyelitis, has become a health concern. The objective was to analyze the temporal trend of coverage of the three doses of the polio vaccine in the first 12 months of life between 2011 and 2021, in addition to mapping vaccination coverage in Brazil, including the COVID-19 pandemic period. An ecological study was carried out using interrupted time series (STI) techniques and spatial analysis, with data from the National Immunization Program Information System. The VC trend was adjusted by the Newey-West variance estimator according to the federated units and the Brazilian Deprivation Index. The VC distribution was estimated by Bayesian models and the spatial clusters by the global and local Moran index, identifying areas of lower coverage in the health regions. There was a reduction in the VC over the period in all regions, being more pronounced in the North and Northeast regions and during the Covid-19 pandemic. The biggest drops were identified in states and health regions with greater social vulnerability after 2019. The drop in VC shows that the risk of reintroduction of the wild virus is imminent and the challenges need to be faced with the strengthening of the Brazilian Health System (SUS).

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 351-362, fev. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421179

ABSTRACT

Resumo A reemergência de doenças imunopreveníveis devido à queda das coberturas vacinais (CV) tem sido documentada em vários países. O objetivo foi analisar a CV, a homogeneidade das CV e os casos de sarampo no Brasil de 2011 a 2021, com enfoque no período da pandemia de COVID-19, sua tendência temporal, distribuição espaço-temporal e fatores associados aos aglomerados de menor CV. Trata-se de um estudo ecológico sobre a CV de sarampo (dose 1), com métodos de série temporal interrompida e de avaliação da disposição espaço-temporal, por meio do teste de varredura na identificação de aglomerados de CV. A partir de 2015, observa-se queda progressiva das CV e da homogeneidade, acentuando-se após 2020 em todas as regiões, particularmente Norte e Nordeste. Aglomerados de baixa CV foram associados a piores indicadores de desenvolvimento humano, desigualdade social e menor acesso à Estratégia de Saúde da Família. No Brasil, a pandemia intensificou as iniquidades em saúde, com baixas CV de sarampo em municípios socialmente mais vulneráveis e desiguais. Há risco de circulação do vírus, reafirmando o desafio de fortalecer a atenção básica, aprimorar a comunicação em saúde e garantir acesso à vacina, diminuindo oportunidades perdidas de vacinação e a hesitação vacinal.


Abstract The re-emergence of vaccine-preventable diseases due to the decline in vaccine coverage (VC) has been documented in several countries. The objective was to analyze the VC, the homogeneity of VC, and measles cases in Brazil from 2011 to 2021, focusing on the period of the COVID-19 pandemic, its temporal trend, space-time distribution, and factors associated with clusters of lower VC. This is an ecological study on measles VC (dose 1), with methods of interrupted time series and evaluation of spatio-temporal disposition, through the sweep test to identify clusters of VC. Starting in 2015, we observe a progressive decline in VC and homogeneity, with an accentuation after 2020, in all regions, particularly in the North and Northeast. Low VC clusters were associated with worse human development indicators, social inequality, and less access to the Family Health Strategy. In Brazil, the pandemic intensified health inequalities with low VC of measles in socially more vulnerable and unequal municipalities. There is a risk of virus circulation, however, the challenge of strengthening primary care, improving health communication and guaranteeing access to the vaccine, reducing missed opportunities for vaccination and vaccine hesitancy, is highlighted.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(8): 3161-3173, ago. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285950

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi descrever a frequência e tipos de refeições realizadas por idosos de Pelotas-RS e fatores associados à frequência adequada de refeições. Foi realizado estudo transversal com indivíduos ≥60 anos. Questionou-se sobre as refeições diárias na semana anterior à entrevista. A adequação de refeições foi definida conforme recomendação do Ministério da Saúde (pelo menos três refeições principais e dois lanches por dia). As variáveis independentes foram as características sociodemográficas, de saúde e da rotina alimentar. Razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% foram calculados por regressão de Poisson. Dos 1.438 idosos entrevistados, cerca de 40% afirmaram realizar quatro refeições diárias. O almoço foi a refeição mais relatada, seguido do café da manhã. Apresentaram frequên cia adequada de refeições 30,6% dos homens e 38,6% das mulheres (p=0,002). Homens com edentulismo (perda dentária total) tiveram 35% maior probabilidade de adequação, enquanto essa probabilidade foi cerca de 30% menor em mulheres de cor da pele não branca, não escolarizadas e que declararam falta de dinheiro para a compra de alimentos. Um a cada três idosos atendeu a recomendação da frequência adequada de refeições e algumas características sociodemográficas foram negativamente associadas com esse hábito.


Abstract The scope of this study was to describe the frequency and types of meals consumed by the elderly in Pelotas (Brazil) and factors associated with the adequacy of meal frequency. A cross-sectional study was carried out with ≥60 years of age individuals. They were asked about daily meals during the week prior to the interview. The adequacy of meals was defined as recommended by the Ministry of Health (at least three main meals and two small snacks per day). The independent variables were sociodemographic, health and food routine characteristics. Prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression. Of the 1,438 elderly individuals interviewed, about 40% reported consuming four meals a day. Lunch was the most reported meal, followed by breakfast. A total of 30.6% of men and 38.6% of women had adequate frequency of meals (p=0.002). Men with edentulism (total tooth loss) were 35% more likely to eat adequately, while this probability was about 30% lower among non-white women, those without schooling and those who reported a lack of money to buy food. One in each three elderly people met the recommendation of adequate frequency of meals and some sociodemographic characteristics were negatively associated with this habit.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Feeding Behavior , Independent Living , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Diet , Meals
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020089, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1154141

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classificação econômica inferior. Conclusão: Pequena parcela deixou de usar medicamentos de que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.


Objetivo: Analizar la prevalencia del uso de medicamentos, las fuentes de acceso y los factores asociados en habitantes rurales de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudio transversal con adultos ≥18 años, en 2016. Se preguntó sobre el uso y fuentes de acceso a los medicamentos en el mes anterior a la entrevista. Se utilizó la regresión de Poisson. Resultados: De los 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7; 60,5) usó algún medicamento y 3,3% (IC95% 2,4; 4,5) dejó de usar un medicamento necesario. Las prevalencias de uso fueron mayores en mujeres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), adultos mayores (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), personas con peor autopercepción de salud (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46) y con más enfermedades (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). En total, 14,0% (IC95% 11,2;17,4) obtuvo medicamentos exclusivamente por el Sistema Único de Salud (SUS) y la prevalencia fue mayor en los de color de piel no blanca (autodeclarada) y clase económica más baja. Conclusión: Pequeña parcela indicó que dejó de usar medicamentos necesarios. La obtención gratuita fue mayor en grupos de menor poder adquisitivo.


Objective: To analyze the prevalence of medication use, sources of access, and associated factors among rural residents in Pelotas, RS, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study conducted in 2016 with adults ≥18 years old. Participants reported on medication use and sources of access to medication in the month prior to the interview. Poisson regression was used. Results: Among the 1,519 respondents, 54.7% (95%CI 48.7;60.5) used some form of medication and 3.3% (95%CI 2.4;4.5) stopped taking necessary medication. Higher prevalence of use occurred in: women (PR=1.23 - 95%CI 1.12;1.34), the elderly (PR=2.36 - 95%CI 2.05;2.73), people with poorer self-perceived health (PR=1.29 - 95%CI 1.14;1.46) and people with a higher number of diseases (PR=2.37 - 95%CI 2.03;2.77). A total of 14.0% (95%CI 11.2;17.4) obtained medication exclusively from the Brazilian National Health System, prevalence of which was higher among those who self-reported themselves to be non-white and from lower economic classification. Conclusion: A low number stopped taking medication they needed to take. Use of free-of-charge medication was greater in groups with lower income.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Pharmaceutical Services/statistics & numerical data , Pharmacoepidemiology , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Self Medication , Socioeconomic Factors , Brazil , Rural Health , Drug Utilization
5.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200066, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126045

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Descrever a ocorrência simultânea de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e os fatores associados à simultaneidade dessas prevalências em adultos residentes na zona rural de um município no sul do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo transversal com 1.445 adultos da zona rural de Pelotas, RS. Foram considerados quatro fatores de risco: tabagismo, consumo de álcool, inatividade física e consumo inadequado de legumes/verduras. Para verificar a ocorrência simultânea, utilizou-se análise de clusters. A associação foi avaliada por regressão ordinal, obtendo-se estimativas em razões de odds. Resultados: Dos quatro fatores de risco avaliados, três foram mais prevalentes entre os homens, sendo apenas inatividade física maior entre as mulheres. Na análise de clusters, consumo de álcool + tabagismo + consumo inadequado de vegetais foi a única combinação que apresentou prevalência observada significativamente maior que a esperada (O/E = 2,67; IC95% 1,30; 5,48), sendo superior a encontrada em outro estudo no sul do país, dado que pode ser justificado pois tal estudo incluiu o consumo de frutas além de ter avaliado população urbana, enquanto para este estudo avaliou-se apenas a população rural. Após ajuste, os homens, indivíduos solteiros, de cor da pele preta, parda ou outra, com baixa escolaridade, pior condição socioeconômica, pior percepção de saúde e que não desenvolviam atividades rurais apresentaram maior odds ratio de acúmulo de fatores de risco. Conclusão: Os achados evidenciam a importância do desenvolvimento de ações prioritárias em relação à saúde da população rural com atenção específica aos subgrupos de maior risco identificados.


ABSTRACT: Objectives: To describe the occurrence of simultaneous risk factors for chronic noncommunicable diseases, and factors associated with these prevalences in rural adults of a Southern Brazilian city. Methods: The design of this study was cross-sectional with a sample of 1,445 adults from the rural area of Pelotas, RS. Four risk factors were considered: smoking, alcohol consumption, physical inactivity and inadequate consumption of vegetables. To verify the simultaneous occurrence of the outcomes, a cluster analysis was used. The association was tested by ordinal regression resulting in odds ratios. Results: Among the four risk factors evaluated, three were the most prevalent among men, and only physical inactivity was greater among women. In the cluster analysis, only the combination of alcohol consumption + smoking + inadequate vegetable consumption presented an observed prevalence that was significantly higher than the expected (O/E = 2.67, 95%CI 1.30, 5.48), and higher than another study in the south of the country. This can be justified because that study included an evaluation of urban dwellers and the consumption of fruits. After adjustment, men, single individuals, non-white people, those with less schooling, those with a worse socioeconomic status, those who reported poor perception of health, and those who do not work in specifically rural activities had a greater probability of having the simultaneity of risk factors. Conclusion: The results show the importance of developing priority actions regarding the health of rural populations with special attention to the subgroups with an identified higher risk.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Rural Population , Alcohol Drinking/epidemiology , Smoking/epidemiology , Sedentary Behavior , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors , Vegetables , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/adverse effects , Cluster Analysis , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Diet, Healthy , Noncommunicable Diseases/ethnology
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.1): 3s, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-962287

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the planning, sampling, operational aspects of the field, and the sample obtained during a research conducted in a rural area, specifying and discussing the main logistical difficulties unique to these places and the solutions adopted. METHODS We carried out a population-based, cross-sectional survey between January and June 2016, with a representative sample of the population aged 18 years or over living in the rural area of Pelotas (approximately 22,000 individuals), State of Rio Grande do Sul, Brazil. We collected demographic, socioeconomic, and health-related information, such as alcohol consumption, cigarette consumption, depressive symptoms, quality of diet, quality of life, physical activity, satisfaction with the health unit, overweight or obesity, and sleep problems. RESULTS In the 720 domiciles sampled, 1,697 individuals were identified and 1,519 were interviewed (89.5%). The study initially drew 24 census tracts and proposed the visit to 42 households per tract; however, we need to adjust the method, such as decreasing the number of households per census tract (from 42 to 30) and identifying housing centers in each tract. The main reasons for these changes were difficulty accessing the area, large distances between households, misconceptions in the satellite data available (which did not fit the reality), and high cost of the field work. CONCLUSIONS The previous detailed recognition of the research environment was crucial for decision making as the maps and territory had geographical inconsistencies. The strategies and techniques used in studies for the urban area are not applicable to the rural area given the outcomes observed in Pelotas. The decisions taken, keeping the methodological rigor, were essential to ensure the timely execution of the study with the financial resources available.


RESUMO OBJETIVO Descrever o planejamento, a amostragem, os aspectos operacionais do campo e a amostra obtida durante pesquisa realizada na zona rural, especificando e discutindo as principais dificuldades logísticas peculiares a esses locais e as soluções adotadas. MÉTODOS Entre janeiro e junho de 2016, foi realizado inquérito transversal de base populacional, com amostra representativa da população com 18 anos de idade ou mais residente na zona rural de Pelotas (cerca de 22 mil), RS, Brasil. Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas e relacionadas à saúde, como consumo de bebidas alcoólicas, consumo de cigarros, sintomas depressivos, qualidade da alimentação, qualidade de vida, atividade física, satisfação com a unidade de saúde, excesso de peso ou obesidade e problemas do sono. RESULTADOS Em 720 domicílios amostrados, 1.697 indivíduos foram identificados e 1.519 foram entrevistados (89,5%). O estudo, inicialmente, sorteou 24 setores e propôs-se a visitar 42 domicílios/setor, mas foram necessárias adequações metodológicas, especialmente a redução do número de domicílios por setor (de 42 para 30) e a identificação de núcleos habitacionais nos setores. As principais razões para as adequações foram dificuldade de acesso aos locais, grandes distâncias entre residências, equívocos nos dados geográficos disponíveis via satélite (não condiziam com a realidade) e alto custo. CONCLUSÕES O prévio reconhecimento detalhado do ambiente de pesquisa foi fundamental para a tomada de decisão perante às inconsistências geográficas entre mapas e território. As estratégias e técnicas dos estudos na zona urbana não são aplicáveis à zona rural no que tange ao contexto observado em Pelotas. As medidas adotadas, mantendo o rigor metodológico, foram fundamentais para garantir a execução do estudo no tempo planejado e com os recursos financeiros disponíveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Rural Population/statistics & numerical data , Health Surveys/methods , Community Health Planning/methods , Research Design/standards , Brazil , Feasibility Studies , Cross-Sectional Studies , Data Collection/methods , Sampling Studies , Health Surveys/statistics & numerical data , Community Health Planning/standards , Geography , Middle Aged
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.1): 10s, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-962281

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of smoking and associated factors among rural residents. METHODS This is a population-based, cross-sectional study of 1,519 individuals carried out in 2016. We randomly selected 24 of the 50 census tracts that make up the eight rural districts of the city of Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil. All individuals aged 18 years or more living in the randomly selected households were eligible. Smokers were all those who smoked ≥ 1 cigarette/day for at least one month or declared that they had stopped smoking for less than one month. The independent variables included socioeconomic, demographic, behavioral, and health characteristics. We investigated age of onset, duration of addiction, number of cigarettes smoked/day, pack-years, and types of cigarettes consumed. Poisson regression was performed to calculate the adjusted prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS The prevalence of smoking was 16.6% (95%CI 13.6-20.0), and it was twice as high in men in relation to women (PR = 1.99, 95%CI 1.44-2.74), in socioeconomic class D or E in relation to class A or B (PR = 2.23, 95%CI 1.37-3.62), and in those who considered their health poor or very poor in relation those with good or very good health (PR = 2.02, 95%CI 1.33-3.08). It was also higher in persons aged 30-59 years (compared to those aged < 30 years), with 5-8 years of education level (compared to those with ≥ 9 years), and with positive screening for alcohol-related disorder. Prevalence was lower among individuals who were overweight or obese than in those with normal weight. Smoking began on average at 16.9 years, with an average consumption of approximately 14 cigarettes/day and mean pack-years of 22 packs/year. The paper hand-rolled cigarette was the most consumed (57.6%). CONCLUSIONS Approximately one in six adults in rural Pelotas is a current smoker. The findings show the existence of social inequalities related to smoking addiction. Actions to prevent and control smoking should continue to be stimulated, especially in the most vulnerable subgroups.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de tabagismo e fatores associados entre moradores de zona rural. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional realizado com 1.519 indivíduos, em 2016. Foram aleatoriamente selecionados 24 dos 50 setores censitários que compõem os oito distritos rurais do município de Pelotas, RS. Indivíduos ≥ 18 anos residentes nos domicílios aleatoriamente selecionados eram elegíveis. Foram considerados tabagistas aqueles que fumavam ≥ 1 cigarro/dia há pelo menos um mês ou que declararam haver parado de fumar há menos de um mês. As variáveis independentes incluíram características socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de saúde. Foram investigados: idade de início, duração da adição, número de cigarros fumados/dia, carga tabágica e tipos de cigarros consumidos. Foi realizada regressão de Poisson para cálculo das razões de prevalências (RP) ajustadas e intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS A prevalência de tabagismo foi 16,6% (IC95% 13,6-20,0), sendo duas vezes maior nos homens do que nas mulheres (RP = 1,99; IC95% 1,44-2,74), na classe econômica D ou E do que na A ou B (RP = 2,23; IC95% 1,37-3,62) e naqueles que consideraram sua saúde ruim ou muito ruim, comparados àqueles que a consideraram muito boa ou boa (RP = 2,02; IC95% 1,33-3,08). Também foi superior em pessoas com 30-59 anos (comparadas àquelas com < 30 anos), com 5-8 anos de escolaridade (comparados às pessoas com ≥ 9 anos), e com rastreio positivo para transtorno relacionado ao consumo de álcool. A prevalência foi menor entre indivíduos com sobrepeso ou obesidade, em comparação aos eutróficos. O tabagismo iniciou em média aos 16,9 anos, com consumo médio de cerca de 14 cigarros/dia e carga tabágica média de 22 maços/ano. O cigarro de papel enrolado à mão foi o mais consumido (57,6%). CONCLUSÕES Aproximadamente um em cada seis adultos da zona rural de Pelotas é fumante atual. Os achados evidenciam a existência de desigualdades sociais relacionadas à adição tabágica. Ações de prevenção e controle do tabagismo devem continuar sendo estimuladas, sobretudo nos subgrupos mais vulneráveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Rural Population/statistics & numerical data , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Cities/epidemiology , Tobacco Smoking , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Nutritional Status , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Age Factors , Tobacco Use Cessation/statistics & numerical data , Middle Aged
8.
Braspen J ; 32(2): 119-124, abr.-jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848143

ABSTRACT

Introdução: O tipo de atividade física (AF) pode influenciar a relação entre esta e a densidade mineral óssea (DMO). Desta forma, o objetivo do presente estudo é avaliar a relação entre diferentes tipos de AF e DMO em adultos. Método: Estudo transversal realizado com amostra de conveniência (n=208 indivíduos de 20 a 59 anos) de Pelotas, RS. A DMO (g/cm2) foi avaliada por absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA) e a prática de caminhada e AF de intensidades moderada e vigorosa no lazer foram avaliadas por meio da respectiva seção da versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A associação entre a DMO e os diferentes tipos de AF foi avaliada por regressão linear. Resultados: Em torno de 67% dos participantes atendiam à recomendação de ≥150 min/sem de AF. Não houve diferença estatisticamente significativa nas medidas da DMO entre indivíduos com maior ou menor tempo semanal em prática de caminhada, AF de intensidade moderada e vigorosa, isoladamente. Porém, foi observado um aumento, com margem inferior do intervalo de confiança no limite da significância, na DMO de indivíduos do segundo tercil de tempo gasto em AF total ­ 160-300 min/sem (ß=0,025 IC95%=0,001; 0,049), quando comparados ao grupo menos ativo. Conclusão: O estudo não encontrou associação entre DMO e a prática de caminhada e AF de intensidade moderada e vigorosa, podendo haver uma relação com o total acumulado de AF por semana, entre indivíduos que atendem à recomendação de AF, mas não são altamente ativos.(AU)


Introduction: Type of physical activity (PA) can influence the relationship between it and bone mineral density (BMD). Thus, the aim of the current study is evaluate the relationship between different types of PA and BMD in adults. Methods: Cross-sectional study using a convenience sample (n=208 individuals from 20 to 59 years old) in Pelotas, RS. BMD (g/cm2) was measured by dual energy X-ray absorptiometry (DXA) and time spent in walking and moderate and vigorous PA during the leisure-time was evaluated by the International Physical Activity Questionnaire in the long version. Association between BMD and types of PA was evaluated by linear regression analyses. Results: About 67% out of the subjects reached the recommendation of ≥150 min/week of PA during the leisure-time. There was no statistically significant difference in the BMD among individuals with higher or lower weekly time spent in walking, moderate or vigorous PA. However, a slightly difference was observed in BMD from subjects in the second tertile of time spent in any activity ­ 160-300 min/week (ß=0.025 IC95%=0.001; 0.049), in comparison to individuals in the first tertile of PA. Conclusion: There was no statistical association of walking, moderate and vigorous PA alone with BMD. It is possible a relationship between the total amount weekly spent in any PA in individuals who reached the PA recommendation but were not highly active.(AU)


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Body Composition , Bone Density , Motor Activity , Absorptiometry, Photon/instrumentation , Cross-Sectional Studies/instrumentation , Walking
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 49: 75, 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-962134

ABSTRACT

OBJECTIVE To evaluate the physical inactivity-related inpatient costs of chronic non-communicable diseases. METHODS This study used data from 2013, from Brazilian Unified Health System, regarding inpatient numbers and costs due to malignant colon and breast neoplasms, cerebrovascular diseases, ischemic heart diseases, hypertension, diabetes, and osteoporosis. In order to calculate the share physical inactivity represents in that, the physical inactivity-related risks, which apply to each disease, were considered, and physical inactivity prevalence during leisure activities was obtained from Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Brazil's National Household Sample Survey). The analysis was stratified by genders and residing country regions of subjects who were 40 years or older. The physical inactivity-related hospitalization cost regarding each cause was multiplied by the respective share it regarded to. RESULTS In 2013, 974,641 patients were admitted due to seven different causes in Brazil, which represented a high cost. South region was found to have the highest patient admission rate in most studied causes. The highest prevalences for physical inactivity were observed in North and Northeast regions. The highest inactivity-related share in men was found for osteoporosis in all regions (≈ 35.0%), whereas diabetes was found to have a higher share regarding inactivity in women (33.0% to 37.0% variation in the regions). Ischemic heart diseases accounted for the highest total costs that could be linked to physical inactivity in all regions and for both genders, being followed by cerebrovascular diseases. Approximately 15.0% of inpatient costs from Brazilian Unified Health System were connected to physical inactivity. CONCLUSIONS Physical inactivity significantly impacts the number of patient admissions due to the evaluated causes and through their resulting costs, with different genders and country regions representing different shares.


OBJETIVO Avaliar o custo de internações por doenças crônicas não transmissíveis atribuível à inatividade física. MÉTODOS Este estudo utilizou dados de 2013, do Sistema Único de Saúde, referentes ao número e respectivo custo das internações por neoplasia maligna de cólon e mama, doenças cerebrovasculares, doenças isquêmicas do coração, hipertensão, diabetes e osteoporose. Para o cálculo da fração atribuível à inatividade física foram considerados os riscos relativos da inatividade física a cada doença e a prevalência de inatividade física no lazer foi obtida da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. A análise foi estratificada por sexo e região do País de indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos. O custo das internações de cada causa atribuível à inatividade física foi multiplicado pela respectiva fração a ela atribuível. RESULTADOS Foram realizadas 974.641 internações hospitalares por sete causas de internações no Brasil, em 2013, o que representou custo alto. A região Sul apresentou a maior taxa de internação na maioria das causas estudadas. A maior prevalência de inatividade física ocorreu nas regiões Norte e Nordeste. A maior fração atribuível à inatividade em homens foi encontrada para a osteoporose em todas as regiões (≈ 35,0%), enquanto o diabetes apresentou maior fração atribuível à inatividade em mulheres (variação de 33,0% a 37,0% nas regiões). As doenças isquêmicas do coração foram responsáveis pelos mais altos custos totais e atribuíveis à inatividade física em todas as regiões e em ambos os sexos, seguidas das doenças cerebrovasculares. Aproximadamente 15,0% dos custos ao Sistema Único de Saúde das internações foi atribuível à inatividade física. CONCLUSÕES A inatividade física impacta significativamente o número de internações hospitalares pelas causas avaliadas e nos custos resultantes, com diferenças na ocorrência dependendo do sexo e região do País.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Exercise , Chronic Disease/economics , Chronic Disease/epidemiology , Sedentary Behavior , Hospitalization/economics , Brazil/epidemiology , Residence Characteristics , Sex Factors , Chronic Disease/classification , Risk Factors , Health Care Costs , National Health Programs
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(7): 2287-2296, jul. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-713720

ABSTRACT

O artigo objetiva descrever preferências por comportamentos favoráveis à prática de atividade física (AF) e avaliar sua influência sobre o nível de AF de crianças da cidade de Pelotas, RS. Estudo transversal de base populacional com crianças de 4 a 11 anos. Comportamentos favoráveis à prática de AF foram avaliados pelo Netherlands Physical Activity Questionnaire (NPAQ). O tempo de AF moderada ou vigorosa (AFMV) foi medido por acelerometria. Análise de variância e regressão linear foram usadas para avaliar associações entre as perguntas do NPAQ e variáveis independentes e entre cada comportamento e o tempo de AFMV, respectivamente. Crianças de maior nível econômico gostaram mais de desenhar e preferiram menos brincadeiras agitadas e brincar na rua do que crianças de menor nível econômico. Crianças de maior idade foram menos extrovertidas e gostaram menos de desenhar do que crianças mais novas. Gostar de esportes, ter falta de interesse por desenhar e preferir brincar na rua foram positivamente associados ao tempo diário de AFMV. Algumas das características estudadas mostraram-se associadas a comportamentos favoráveis à prática de AF, sendo a maior influência observada para o nível econômico. Preferências como gostar de esportes influenciaram positivamente o tempo gasto em AFMV.


This article aims to describe preferences for behavior conducive to physical activity (PA) and to evaluate the influence of these preferences on physical activity of children from Pelotas in the state of Rio Grande do Sul. It involved a cross-sectional study with children aged 4 to 11. Behavior conducive to PA was evaluated using the Netherlands Physical Activity Questionnaire (NPAQ). Time spent in moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) was measured by accelerometry. Variance analysis and linear regression were performed to evaluate associations between questions from the NPAQ and independent variables and between each form of behavior and time spent in MVPA, respectively. Children in the higher economic bracket liked to draw more and preferred less vigorous games and playing outside than poorer children. Older children were less extrovert and liked to draw less than younger children. Enjoying sports, disliking drawing and liking to play outside were positively associated with daily time spent in MVPA. Some characteristics studied were associated with behavior conducive to PA, and economic status proved to be the most important influence. Preferences like enjoying sports positively influenced the time spent in MVPA.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Child Behavior , Exercise , Motor Activity , Brazil , Cross-Sectional Studies , Urban Population
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL